quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

"Toda mulher feliz e equilibrada deixa saudades. Mas eu não queria. Eu só queria amar alguém, com toda a tristeza e desequilíbrio que vem junto com isso, e continuar deixando saudades.
Quando dizem que namoro ou casamento ou qualquer relacionamento mais sério não pode dar certo, eu discordo. O que definitivamente não dá certo, ao menos para mim, é se apaixonar. Agora, que graça tem fazer qualquer coisa da vida sem estar apaixonada? Ô vidinha filha da puta. "

Tati Bernardi

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Do nada a nostalgia chegou com toda força. Queria ter o poder de voltar no tempo, de reviver cada momento feliz, louco, em que não estávamos ligando pra ninguém, que não tínhamos preocupações, que não deixávamos de fazer algo por depender de outra pessoa, que andar o dia inteiro era uma rotina feliz, que sair quatro horas da tarde para se arrumar em uma amiga era a melhor coisa, e estar nos lugares às 9:30 da noite para voltar às 1:30 da manhã era tempo suficiente para beber, para dar risada, para cair e levantar, para brigar, e sair com alguém. Queria aquele tempo, de não fazer nada, de não ter responsabilidades, de ser o que quiser por sobrar tempo. Onde as brigas que aconteciam entre as amigas, as piores eram por causa de um corte de cabelo igual, e gostar de alguém era a melhor coisa do mundo. Hoje, a responsabilidade pesa, os horários diminuem, as coisas simples da vida são levadas, e nem ao menos percebemos. Hoje, o dinheiro fala mais alto, a prepotência e a arrogância disputam o primeiro lugar, tomando contas das pessoas. Hoje, ficar com alguém, é apenas na maioria das vezes para mostrar o quanto você é melhor, e gostar de verdade se torna raro, ou até mesmo certas pessoas não querem, preferem gostar apenas de si mesmo. Hoje, o mundo é de quem persiste, de quem conquista, de quem corre atrás...Hoje, precisamos aprender quem é quem, tentar identificar em cada gesto, em cada olhar, em cada detalhe, confiar em alguém é algo raro. Será que éramos ingênuas demais? Como diz meu pai: “As coisas mudam, minha filha, o mundo é dos espertos!” Concordo, mais eu prefiro a doce ilusão dos meus quatorze anos, e acreditar, que ainda existe sentimentos, confiança, companheirismo, e amizade verdadeira...essas são raras, mais pode apostar que existe!